terça-feira, 28 de agosto de 2018


Resultado de imagem para caixa economica


Mudanças sobre o crédito imobiliário anunciados pela Caixa Econômica Federal já começou a valer.
A CEF (Caixa Econômica Federal) anunciou a redução nas taxas de juros do crédito imobiliário nesta sexta-feira (24). De acordo com a Caixa, a redução é de até 0,5 ponto percentual das taxas de juros do crédito imobiliário com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Além disso, o banco ainda aumentou percentual do valor para financiar imóvel usado. As mudanças começam a valer nesta sexta (24/08).
No caso de imóveis dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), as taxas mínimas passaram de 9% ao ano para 8,75% ao ano. Para imóveis no SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), a taxa foi de 10% ao ano para 9,5% ao ano.
A Caixa anunciou ainda uma melhoria das condições de financiamento de imóveis para pessoa física. Os imóveis usados podem ter até 80% do valor financiado e, atualmente, o limite era de 70%. Com isso, as pessoas precisam ter uma entrada menor para financiar o imóvel.
Nelson Antônio de Souza, presidente da CEF, diz que a nova redução das taxas de juros facilita a compra da casa própria. “Cabe à Caixa, como principal agente financeiro da habitação, continuar oferecendo as melhores taxas e condições para os nossos clientes, além de colaborar com a retomada de investimentos do mercado imobiliário e suas cadeias produtivas”, afirma.
Em abril deste ano, a Caixa reduziu em até 1, 25 p.p. as taxas de juros de crédito imobiliário para operações SBPE e mudou o limite de cota de financiamento do imóvel usado de 50% para 70%. Em julho, reduziu em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa jurídica.
SFH e SFI
Segundo a Caixa, estão enquadrados no SFH os imóveis residenciais de até R$ 800 mil, para todo país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, cujo limite é de R$ 950 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI.
Fonte: R7


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

FGTS Para Imóvel: Saiba Usá-Lo No Financiamento Imobiliário18 Aug 2018


Entenda como usar FGTS para imóvel e os requisitos necessários para financiar um imóvel com esse recursoResultado de imagem para fgts

O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um direito de todos os trabalhadores em regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), e corresponde a 8% do valor total do salário. Essa quantia pode ser sacada quando a pessoa é demitida sem justa causa, caso contrário, a mesma ficará inativa e só poderá ser sacada, geralmente, ao se aposentar.
No entanto, em alguns casos específicos, é possível usar o FGTS para imóvel no ato do financiamento até mesmo se a pessoa estiver empregada. Saiba quais são os passos a serem seguidos para resgatar o fundo na compra de uma nova propriedade.

Como É Feito O Resgate Do FGTS?

Caso sua demissão tenha sido sem motivo aparente, você tem o direito de fazer o saque do FGTS a qualquer momento e transferir o valor à sua conta pessoal. Ao fazer esse procedimento, separe o RG (Registro Geral), a carteira de trabalho e o número de inscrição no PIS/PASEP (Programa de Integração Social de Formação do Patrimônio do Servidor Público).
Feito isso, confirme o pedido de saque com o empregador. Nesse caso, quando há rescisão de contrato, cabe ao empregador comunicar o ocorrido à Caixa Econômica Federal, por meio do canal eletrônico Conectividade Social. Pronto! No prazo de 5 dias úteis você poderá sacar seu benefício.
Vale ressaltar que os saques de valor igual ou inferior a R$ 3 mil podem ser feitos em casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e postos de atendimento eletrônico. Ainda, caso você possua o Cartão do Cidadão e uma senha cadastrada, é só ir em quaisquer salas de autoatendimento das instituições.
Nas demais situações, quando a quantia for superior a R$ 3 mil, o saque do benefício pode ser feito em qualquer agência da Caixa Econômica Federal pessoalmente. Essa medida é tomada tendo em vista mais segurança ao trabalhador caso seja preciso ter um alto valor de dinheiro nas mãos.

Uso De FGTS Para Compra De Imóvel

Como mencionado, é possível sacar o Fundo de Garantia para dar entrada em um novo imóvel. No entanto, antes de dar entrada no financiamento, verifique se você atende e alguns requisitos básicos como:
  • ter trabalhado três anos não consecutivos com carteira assinada sob o regime CLT;
  • trabalhar ou residir no município onde o bem a ser adquirido está situado;
  • possuir contrato de trabalho ativo ou saldo em conta vinculada ao benefício na data de concessão do financiamento. Nesse caso, a quantia deve ser correspondente a, no mínimo, 10% do valor total da propriedade;
  • não ter financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação),
  • não ser proprietário de nenhuma habitação na planta, em obras ou pronta, localizada na região metropolitana de atual residência.
A propriedade a ser comprada também precisa se enquadrar em alguns pontos para poder ser parcialmente quitada com o FGTS. Confira!
  • Desde o início de 2017, o imóvel a ser adquirido pelo financiamento com FGTS não pode exceder o valor de R$ 1,5 milhão em qualquer parte do Brasil;
  • Caso a propriedade seja semi-nova, ela não pode ser comprada com o fundo caso esse recurso já tenha sido usado nos últimos três anos;
  • O bem deve estar localizado no município, cidades limítrofes ou integrantes da mesma região metropolitana onde o comprador trabalha ou reside há pelo menos 1 ano,
  • Deve destinar-se à residência do comprador, sendo proibida sua utilização como moradia exclusiva de familiares, dependentes ou terceiros.
Se você atendeu a todos os requisitos, separe toda a documentação necessária para formalizar a solicitação de retirada do FGTS. Nesse caso, a papelada necessária se resume em carteira de trabalho, comprovante de residência, certidões de casamento e nascimento, RG e CPF (Cadastro de Pessoa Física).
Com relação aos papéis do imóvel, é preciso apresentar a cópia do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e certidão de matrícula do imóvel a ser comprado. Assim, será possível, comprovar sua regularidade perante o cartório de registro de imóveis.
O último passo antes de concluir o saque do FGTS para imóvel é solicitá-lo a um agente financeiro (bancos, consórcios ou companhias de crédito imobiliário). Essas instituições, por meio de um documento específico, comunicará à Caixa Econômica Federal seu interesse em resgatar esse direito trabalhista.
A partir daí, na maioria das situações a liberação do fundo acontece em, aproximadamente, cinco dias. Contudo, no meio do caminho pode haver entraves, como a aprovação do financiamento – essa leva, em média, dois a três meses até ser concluída, que podem adiar sua disponibilidade de saque.

Pró Cotista e Financiamento bancário

Bancos Suspendem Financiamento Mais Barato De Imóveis Usados. E Agora? 18 Aug 2018


Resultado de imagem para foto todos os bancos do brasil juntos
Como historicamente a linha pró-cotista cobra menores juros e por ter um orçamento limitado todos os anos, é comum que ela seja suspensa antes de dezembro
Quem quiser financiar um imóvel usado através da linha pró-cotista, que usa recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e é tradicionalmente considerada a mais barata do mercado, vai ter que esperar. No início deste mês, a Caixa anunciou a suspensão temporária desse tipo de crédito, na esteira do Banco do Brasil, que havia feito o mesmo em maio.
O Santander passou a oferecer a linha pró-cotista recentemente, e é o único banco privado, por ora, a fazer isso. A instituição não divulgou detalhes sobre as condições do crédito, mas o site EXAME apurou que, assim como no BB e na Caixa, ele só está disponível para imóveis novos que sejam financiados pelo próprio banco.
O Bradesco afirmou que vai disponibilizar a linha pró-cotista a partir de janeiro de 2019, mas não abriu as condições do crédito. O volume de recursos disponível para a linha pró-cotista é definido todos os anos no orçamento do governo. Para 2018, a cifra ficou em 5 bilhões de reais, 35% menor do que o volume de 2017. Agora, há menos de 1,8 bilhão de reais disponíveis para este ano, exclusivamente para imóveis novos.
Como historicamente a linha pró-cotista cobra os menores juros para quem não se enquadra nas regras do MCMV (Minha Casa Minha Vida), e por ter um orçamento limitado todos os anos, é comum que ela seja suspensa pelos bancos antes de dezembro.
Veja abaixo as taxas de juros praticadas pelos bancos em cada modalidade.
“Do começo deste ano para trás, a linha pró-cotista era uma alternativa barata de crédito em comparação às taxas de juros que estavam sendo praticadas pelos bancos”, diz Marcelo Prata, fundador dos sites Canal do Crédito e Resale.
“Mas, hoje, a diferença desse crédito para as demais linhas disponíveis não está tão grande. Estamos no mesmo patamar de taxas de 2014. Naquela época, os indecisos acabavam comprando o imóvel a qualquer oscilação para baixo nas taxas de juros. Tínhamos emprego, bons salários e a confiança estava alta. Hoje, apesar de as taxas estarem no mesmo patamar, o cenário macroeconômico é bem diferente. Não dá para as pessoas decidirem financiar um imóvel só porque as taxas estão menores”, afirma Prata.
A vantagem da linha pró-cotista é que ela aceita imóveis de até 950 mil reais nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, e de até 800 mil reais nos demais estados. É possível financiar até 80% do valor do imóvel. Enquanto isso, o Minha Casa Minha Vida só aceita imóveis de até 300 mil reais.
Outra diferença é que o financiamento pelo MCMV só está disponível para quem tem renda de até 9 mil reais, enquanto a linha pró-cotista não tem limite de renda. Porém, para ter acesso à pró-cotista, é preciso ter conta ativa no FGTS há pelo menos 36 meses ou uma conta ativa no FGTS com saldo de pelo menos 10% do valor do imóvel.
Quem não se encaixa nas exigências da linha pró-cotista pode financiar o imóvel através do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que também usa os recursos do FGTS. O limite de preço dos imóveis financiados pelo SFH é o mesmo da linha pró-cotista, com taxas que começam em 8,80% ao ano mais TR (taxa referencial), no Itaú (veja as taxas nos demais bancos na tabela acima).
Se o valor do imóvel for maior do que 950 mil reais nos estados de SP, RJ, MG e DF, ou maior do que 800 mil reais nos demais estados, é possível financiar através da linha SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário) ou Carteira Hipotecária. As taxas desse tipo de crédito também começam em 8,80% ao ano mais TR, no Itaú.
É importante ressaltar que as taxas informadas são padronizadas, mas podem variar conforme o relacionamento do cliente com cada banco. Isso vale tanto para os financiamentos através do SFH quanto para os financiamentos através do SFI.
A partir de 2019, o valor do limite de financiamento com uso do saldo do FGTS será ampliado para 1,5 milhão de reais. A decisão foi anunciada em agosto deste ano pelo governo como forma de estimular o mercado imobiliário no país.
Fonte: Exame